O BH Airport obteve a certificação de nível+3 do Airport Carbon Accreditation (ACA), programa de acreditação de carbono da Airports Council International (ACI). O reconhecimento atesta que o aeroporto em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, adota iniciativas adequadas para contribuir com a preservação do meio ambiente.
A certificação 3+ significa que o aeroporto envolve a gestão das emissões do aeroporto e sua progressão em direção a uma operação de baixo carbono. Além disso, trata do engajamento dos parceiros e neutralização da pegada residual, por meio da compra de créditos de carbono de alta reputação no mercado. O BH Airport é o único terminal aeroportuário do Brasil a atingir esse nível do ACA.
Para chegar ao certificado, o aeroporto desenvolveu ações para mitigar os impactos da operação, como a utilização de energia elétrica a partir de fontes renováveis e a implantação do projeto 400Hz (energia elétrica) + PCA (ar-condicionado para aeronaves), que acopla nas pontes de embarque equipamentos para fornecimento de energia elétrica de fonte limpa e ar-condicionado aos aviões durante os serviços em solo, substituindo o querosene de aviação e geradores a diesel. O terminal de cargas do aeroporto também passou a contar com empilhadeiras elétrica.
No total, a redução das emissões de carbono já acumulou mais de 4 mil toneladas, o que representa 57% das emissões que o BH Airport registrava no ano base, em 2017.
“Essa conquista mostra o nosso compromisso efetivo com a sustentabilidade, sobretudo no que tange às ações de descarbonização gradativa, com objetivos e metas claras para alcançar a neutralidade das emissões de carbono. Nas últimas semanas já tínhamos recebido o selo de Aeroporto Verde e tudo isso fomenta a nossa posição de aeroporto mais sustentável do país”, ressalta o diretor-presidente do BH Airport, Daniel Miranda.
“É importante destacar também que este é um marco da indústria aeroportuária no Brasil, pois o BH Airport é o primeiro aeroporto no país a não apenas reduzir suas emissões diretas e envolver parceiros no compromisso com a sustentabilidade, mas compensar as emissões restantes”, pontua o diretor-geral de ACI-LAC, Rafael Echevarne.