O Grupo ADP, responsável pela administração do aeroporto de Orly, em Paris, lançou um projeto de descarbonização que envolve menos carros chegando ao aeroporto, maior conforto para passageiros e funcionários, mais energia de baixo carbono produzida no sítio aeroportuário e nenhum aumento no número de movimentos de aeronaves.
O Orly-2035, que está em consulta pública até 24 de maio de 2024, prevê dobrar a porcentagem de passageiros e quadruplicar a porcentagem de funcionários que acessam o aeroporto por transporte público, reduzindo a chegada e saída de carros. Para isso, o aeroporto conta com a inauguração da linha 14 do metrô parisiense ainda neste ano.
Na área do aeroporto, a administração pretende transformar Orly em um hub de energia limpa, com estações de distribuição de hidrogênio, biocombustíveis e carregamento elétrico. Além disso, prevê a instalação de usinas fotovoltaicas para gerar a própria energia.
O projeto também envolve a melhoria do serviço prestado ao passageiro, com atenção a questões de acessibilidade, e o incentivo de projetos sustentáveis ao redor do aeroporto.
“O Paris-Orly 2035 é a personificação do novo modelo de aeroporto impulsionado pelo compromisso do Grupo ADP com o meio ambiente e a qualidade do serviço. A primeira revolução ocorrerá em junho, com a chegada da linha 14 do metrô no coração do aeroporto, anunciando a transformação total do acesso ao aeroporto. Com o Paris-Orly 2035, também estamos revelando uma nova ambição na produção e distribuição de energia com baixo teor de carbono”, disse o presidente e CEO do Grupo ADP, Augustin de Romanet.
“O Paris-Orly é um aeroporto pioneiro que atende nossos passageiros e funcionários, bem como os residentes locais. Nossa visão para o futuro leva em conta as áreas vizinhas, pois olhamos para o futuro junto com nossos parceiros e a comunidade local”, acrescentou a diretora administrativa do Aeroporto Paris-Orly, Justine Coutard.