A Azul informou que o seu programa APU Zero foi responsável pela redução de mais de 50 milhões de litros de querosene de aviação (QAV), o equivalente a 20 mil voos entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Implantado em 2022, o programa consiste na diminuição do uso do APU (Auxiliary Power Unit), que é um motor auxiliar dos aviões acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está em solo. No APU Zero, os voos são recebidos nos aeroportos parceiros com fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, sem que o APU seja ligado, evitando consumo de combustível das aeronaves.
Desde sua implementação, o programa APU Zero tem expandido progressivamente, passando de seis bases em 2022 para 12 em 2023, e agora projetando inaugurar mais cinco bases em 2024. Essas novas bases incluem Galeão (Rio de Janeiro), Foz do Iguaçu (Paraná), Navegantes (Santa Catarina), Fortaleza (Ceará) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul).
Nesse período, o programa possibilitou uma redução de emissão de 128 mil toneladas de CO2. Essa redução equivale à absorção de CO2 por aproximadamente 5,8 bilhões de árvores ao longo de um ano.
“Observamos uma redução significativa no consumo de combustível em solo e reafirmando o compromisso da companhia em ser carbono neutro até 2045. O uso de APU em solo caiu de 70% do tempo de solo das aeronaves para 20% em comparação ao ano anterior, resultando em uma diminuição de mais de 71% no combustível consumido em solo”, disse o vice-presidente de Operações da Azul, Daniel Tkacz.