A Airbus, a Avinor, a SAS, a Swedavia e a Vattenfall assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para analisar a viabilidade de uma infraestrutura de hidrogênio nos aeroportos da Suécia e da Noruega.
Essa cooperação proporcionará uma melhor compreensão dos conceitos e operações de aeronaves a hidrogênio, fornecimento, infraestruturas e necessidades de reabastecimento nos aeroportos, a fim de ajudar a desenvolver esse ecossistema de aviação a hidrogênio nos dois países.
O trabalho também identificará os caminhos para selecionar quais aeroportos serão transformados nos primeiros a operar aeronaves movidas a hidrogênio em ambos os países, bem como a estrutura regulatória correspondente.
Esta é a primeira vez que um estudo de viabilidade desse tipo abrange dois países e mais de 50 aeroportos. Ele reflete a ambição compartilhada pelos parceiros de usar seus respectivos conhecimentos para apoiar a descarbonização do setor de aviação e alcançar emissões líquidas zero de carbono até 2050.
Espera-se que o uso de hidrogênio para alimentar futuras aeronaves não apenas reduza significativamente as emissões de aeronaves no ar, mas também ajude a descarbonizar as atividades de transporte aéreo no solo. Em 2020, a Airbus apresentou o primeiro conceito ZEROe com a ambição de trazer ao mercado a primeira aeronave comercial movida a hidrogênio do mundo até 2035.
A Airbus também lançou o programa Hydrogen Hub at Airports para impulsionar a pesquisa sobre os requisitos de infraestrutura e operações aeroportuárias de baixo carbono, em toda a cadeia de valor. Até o momento, foram assinados acordos com parceiros e aeroportos em dez países, incluindo França, Alemanha, Itália, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Cingapura, Coreia do Sul, Suécia e Reino Unido.
“A Noruega e a Suécia estão entre as regiões mais exigentes para a aviação e têm grande potencial para a produção de hidrogênio a partir de fontes de energia renováveis. Estou muito satisfeito por iniciar essa cooperação com parceiros totalmente engajados em dar passos significativos rumo à descarbonização do setor aeroespacial. Ela se encaixa perfeitamente em nossa estratégia de implantar ecossistemas de aviação a hidrogênio nas partes mais adequadas do mundo”, comentou o CEO da Airbus, Guillaume Faury.