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Abear defende aprovação do PL do Combustível do Futuro no Senado

Presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Jurema Monteiro, disse que aprovação do Projeto de Lei é importante para fomentar o combustível sustentável de aviação (SAF) no Brasil

Combustível do Futuro no Senado
Comissão de Infraestrutura se reuniu para debater o PL do Combustível do Futuro. Foto: Pedro França/Agência Senado

A presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Jurema Monteiro, defendeu nesta terça-feira (16) que o Projeto de Lei PL 528/2020, também conhecido como PL do Combustível do Futuro, seja aprovado no Senado Federal, da mesma forma como ocorreu na Câmara dos Deputados em março deste ano.

“O setor aéreo e a Abear têm defendido a aprovação do PL do Combustível do Futuro como uma matéria importantíssima para que possamos garantir um ambiente seguro para o investimento na produção e consumo do SAF (combustível sustentável de aviação) no país. Ele é necessário para que a aviação continue crescendo e garantindo os compromissos do setor com a redução das emissões”, disse.

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A declaração foi dada durante a sessão da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, que reuniu diversos atores do setor de transportes e de combustíveis do Brasil para debater o projeto que agora está em tramitação na Casa.

Jurema também ressaltou que é importante que o texto do PL preveja caminhos de incentivos, fiscais e tributários, para que o SAF seja um produto competitivo no país quando houver disponibilidade no mercado. Isso porque o combustível já é hoje o principal na composição de custos das companhias aéreas.

“Apoiamos o texto como foi aprovado na Câmara e nós defendemos que, em um segundo momento, haja um amplo debate sobre políticas de financiamento para a transição energética, para que essa transição se mostre viável do ponto de vista ambiental, mas também do ponto de vista econômico”, prosseguiu a presidente da Abear.

Além da Abear, participaram da sessão representantes da Petrobras, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustível e de Lubrificantes (Sindicom), Confederação Nacional do Transporte (CNT), Ministério da Fazenda, Ministério de Minas e Energia (MME), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) e União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA).

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