O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar R$ 500 milhões para a Embraer realizar projetos de desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias. Esse recurso, proveniente do programa BNDES Mais Inovação, se junta a outros R$ 150 milhões da própria fabricante brasileira no plano de investimento para o período 2023-2027.
Um dos objetivos da Embraer é desenvolver tecnologias com foco na transição energética e na redução das emissões de gases do efeito estufa, o que vai ao encontro da meta da empresa de zerar as emissões de carbono até 2050. Além disso, serão desenvolvidas tecnologias digitais para ganhos de eficiência, produtividade e viabilização de novos serviços.
As iniciativas serão implementadas no Brasil, nos complexos industriais da Embraer nas cidades de São José dos Campos (Unidade Ozires Silva), no Vale do Paraíba, Gavião Peixoto, na região Central do estado de São Paulo, e Botucatu, no Centro-Sul paulista. Elas se concentram em quatro temas prioritários: emissão zero, inteligência artificial e ciência de dados, indústria 4.0 e competitividade da fuselagem.
O financiamento do BNDES é aderente à Política Nacional de Inovação (PNI), Política de Defesa Nacional (PND) e Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).
“O BNDES tem tido um papel fundamental para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias inovadoras no Brasil, elevando a competitividade da nossa indústria e potencializando as exportações brasileiras de produtos de alto valor agregado. O apoio aos projetos de inovação no setor aeroespacial brasileiro beneficia não apenas a Embraer, mas toda a cadeia industrial do país e a sociedade brasileira, gerando milhares de empregos de alta qualificação”, afirma o presidente e CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto.
“O investimento significativo do BNDES no plano da Embraer reflete nosso compromisso com a inovação e a competitividade da indústria aeroespacial nacional, impulsionando a pesquisa no país em temas cruciais como emissão zero e inteligência artificial”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
